Após algumas décadas em
inatividade ou praticamente abandonada a Capelinha como é conhecida voltou a
ter vida nova..... A Capelinha a qual estou falando foi construída na década
de 50 com a finalidade de abrigar a sua santa protetora. Protetora de todo um
povoado que nos anos 50 eram formados pelas colônias de trabalhadores rurais
que se formavam especificamente para o plantio, trato e colheita do café.
Conhecida também como a Capelinha
dos Tormenas. Surgiu de uma ideia muito brilhante quanto à escolha do local da
sua construção, como todo o povoado estava ao lodo dos córregos e em local
muito baixo a capelinha seria edificada bem ao pico de um morro pra que de lá pudesse
ser facilmente vista e protegesse a todos. Ali moradores se reuniam
semanalmente para rezas, terços, catequeses e demais atividades religiosas,
também se faziam pedidos, preces e oração a Santa que resistiu por muitos anos.
Grupo que idealizou a restauração e sonhava em se tornar um ponto Tutístico
Fotos de 10 anos
Foi construída pela família Tormenas que eram na época formada por vários membros e grandes produtores de café, além de suas enormes colônias de trabalhadores havia em seus arredores muitos moradores dos pequenos sítios e era referência tanto pra festas, jogos e outros eventos. Também os eventos religiosos, que por um longo período uma ou mais vezes ao ano vinham padres de longe, como Paranavaí e outros cidades como convidados a rezarem missas a todo o povoado. Nessas missas se juntavam moradores de muitas outras fazendas que além de cultuarem a religião também vivenciavam um momento único de se conhecerem, trocarem conversas, fazerem seus pedidos já que o trabalho era muito intenso em face da grande valorização do café e uma cidade que nada tinha a oferecer como lazer as pessoas.
Foi construída pela família Tormenas que eram na época formada por vários membros e grandes produtores de café, além de suas enormes colônias de trabalhadores havia em seus arredores muitos moradores dos pequenos sítios e era referência tanto pra festas, jogos e outros eventos. Também os eventos religiosos, que por um longo período uma ou mais vezes ao ano vinham padres de longe, como Paranavaí e outros cidades como convidados a rezarem missas a todo o povoado. Nessas missas se juntavam moradores de muitas outras fazendas que além de cultuarem a religião também vivenciavam um momento único de se conhecerem, trocarem conversas, fazerem seus pedidos já que o trabalho era muito intenso em face da grande valorização do café e uma cidade que nada tinha a oferecer como lazer as pessoas.
Com o declínio da cafeicultura em
toda a região e consequentemente a fuga da maioria das pessoas para a cidade, o
povoado praticamente acabou já que os cafezais foram ocupados por grandes
pastagens com quase nenhuma mão de obra braçal, hoje não mais que meia dúzia de
pessoas reside por aqui o que contribuiu para que a Capelinha ficasse
abandonada por todos esses anos. Após algumas décadas, motivados,
um grupo de pessoas se reúnem em prol da sua revitalização e conseguiram...
Esse grupo formado por membros da família Tormena, Secretária de Cultura,
Prefeitura Municipal, vereadores, voluntários, ex-carpinteiros e religiosos,
visitam o local e levantam o grande estado de depreciação que a mesma se
encontrava. E com toda essa parceria a Capelinha foi reformada, pintada,
criaram acesso às pessoas e no dia de Nossa Senhora Aparecida toda a comunidade
religiosa volta novamente até lá como ponto de cultuar a fé, após uma longa caminhada
peregrinando até o local, com cânticos, terços, muita vibração e fé.
Confira neste Link todo o trajeto...
Fotos de hoje Fotos interna de 10 anos Fotos de hoje
Porem muito pouco do que foi
feito em termos de empreendedorismo, reconstrução, avivamento, a criação do tão
falado ponto turístico aberto ao povo para visitação não foi à frente, tudo
praticamente volta à estaca zero, não passando de um “mero” retorno anual ao
local, sempre na mesma data que nem sempre é possível devido a outros fatores.
Assim o local “Capelinha” e sua protetora tenta resistir a mais alguma décadas
a espera de visitas de cristões fieis, católicos, evangélicos e até mesmo
vândalos.
Foto de hoje
Como nos últimos anos esse (2013)
não será diferente verificamos em loco que a mesma pede socorro, seu estado de
abandono é critico e pra mantê-la em pé por mais algum tempo a muito que se
fazer em termos de manutenção, apesar de serem utilizadas as melhores madeiras
da época e que ainda resistem, seu alicerce já demonstra fadiga sendo seu
aliado a mata terciária que de certa forma o a protege reduzindo a força do
vento.
No local não encontramos nenhuma
pessoa, somente vestígios de animais e possivelmente de pessoas em passagem
rápida, porem tivemos a informação que a mesma será reparada para receber os peregrinos
novamente nesse12 de outubro.
Subindo o morro
Fonte: Mancílio e Eu....
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